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Comissão Nacional das Mulheres da CNA debate Plano Safra e liderança feminina no campo
Comissao das Mulheres do agro

Reunião aconteceu na quarta (4)

4 de junho 2025
Por CNA

Brasília (04/06/2025) - A Comissão Nacional das Mulheres do Agro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou, na quarta (4), uma reunião para discutir o Plano Safra e iniciativas voltadas para a liderança feminina no setor agropecuário.

O encontro foi conduzido pela presidente da Comissão, Stéphanie Ferreira, que reforçou a importância de disseminar e fomentar todas as informações para as mulheres que atuam nos sindicatos rurais em todo o país.

Na reunião, o assessor técnico da CNA, Guilherme Rios, apresentou uma análise sobre o Plano Safra 2025/2026, que deve ser anunciado no final de junho pelo Poder Executivo. “É fundamental entender como ele está sendo construído e desmistificar algumas questões que sempre surgem em torno do tema”, explicou.

Entre as propostas prioritárias para o setor, Guilherme destacou a importância da aprovação do PL 2951/2024, de autoria da senadora Tereza Cristina (PP/MS), que visa modernizar o seguro rural e implementar o fundo de catástrofe. “Esse projeto é fundamental. Ele cria, por exemplo, o fundo de catástrofe, essencial para dar segurança em situações como a que ocorreu no Rio Grande do Sul.”

A assessora técnica da CNA, Liziana Rodrigues, também trouxe informações sobre o Fórum de Lideranças Sindicais Femininas, que será realizado nos dias 7 e 8 de agosto, em Brasília. “Nossa proposta é que todas saiam de lá com ações práticas. Vamos trabalhar tanto questões técnicas quanto sindicais e, com esse diagnóstico, colocar a mão na massa para sair com propostas efetivas”, reforçou.

A reunião da Comissão também contou com a apresentação da produtora rural Ani Sanders, do Piauí, premiada com o Diploma Bertha Luz, destinado a quem tem contribuições relevantes à defesa dos direitos da mulher.

Sanders compartilhou sua trajetória e reforçou a importância da união feminina no agro. “É uma honra fazer parte desse movimento que inspira mulheres. Nosso objetivo é construir pontes e criar possibilidades que minimizem os impactos dentro da porteira”.

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